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Formado em engenharia, com pós-graduação em administração e finanças, têm longa experiência na indústria, dedicou boa parte de sua vida profissional à pesquisa e desenvolvimento e atualmente projeta e implementa sistemas de gestão em inovação compartilhados para empresas.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

100PréConceitos(#2): a inovação precisa sempre ser radical

A maioria acha que a inovação precisa ser sempre radical, preferencialmente lançando produtos inovadores com patentes. Claro que a inovação radical (também chamada de disruptiva) é bem vinda, mas tão importante quanto, são as incrementais, que ensinam e incorporam nas empresas o processo básico de criar. Inovações disruptivas são raras, consomem muito tempo e investimento (óbvio que o potencial de retorno é maior). Mas as inovações de melhoria, as incrementais, as substanciais, são mais controláveis, rápidas e acessíveis. E uma boa mistura de inovações incremantais com algumas poucas radicais, é o ideal para as empresas. Mas na dúvida, invista apenas na evolução ... mas contínua.

domingo, 12 de setembro de 2010

Debate com Presidenciáveis sobre Inovação

PRESIDENCIÁVEIS 2010

CONHEÇA OS PROGRAMAS DE GOVERNO PARA A CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO BRASILEIRA

Representantes da área de Ciência, Tecnologia e Inovação de partidos que disputam a presidência da República participaram nesta quarta-feira (8/9), em São Paulo, de um encontro promovido pela Anpei – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, para debater as propostas de C,T&I elaboradas pelas candidaturas de José Serra, Marina Silva e Dilma Rousseff, para alavancar a política de inovação no País.

Tendo como pano de fundo as propostas para o aperfeiçoamento do ambiente inovativo brasileiro elaboradas na X Conferência ANPEI e os seus respectivos programas de governo, os representantes abordaram temas relevantes como:

• a propriedade intelectual,

• a interação universidade-empresa e a transferência tecnológica,

• o modelo e a governança do sistema nacional de inovação,

• os instrumentos públicos de incentivo à ciência tecnologia e inovação,

• o empreendedorismo, a educação superior brasileira e a pós-graduação,

• a sustentabilidade e internacionalização,

• o adensamento tecnológico das cadeias produtivas e

• o ambiente macro-econômico brasileiro, dentre outros temas.

Coerente com sua missão de promover a inovação tecnológica de nosso País, a ANPEI está disponibilizando por meio de seu site, o vídeo contendo a íntegra do painel “Agenda de CT&I dos presidenciáveis 2010”.

Convido a todos assistirem ao vídeo e encaminharem as contribuições ao e-mail: cti2010@anpei.org.br.

O link de acesso é o:

http://www.anpei.org.br/destaques/encontro-da-anpei-presidenciaveis-2010

Criada em 1984, a Anpei promove a inovação como estratégia-chave para a competitividade e a sustentabilidade das empresas. Realiza parcerias com diversas entidades e procura promover a articulação entre os vários atores do Sistema Nacional da Inovação (empresas, ICTs e governo). Realiza cursos, workshops e uma Conferência anual, além de divulgar várias iniciativas na área de inovação por meio do jornal Engenhar.

sábado, 11 de setembro de 2010

100PréConceitos(#1): Inovação é só a tecnológica

Muitos acham que a inovação tecnológica é a lógica da inovação; a principal vantagem, ou a inovação em si, seria a tecnologia do produto! O que importa muito é a inovação em negócios em torno do produto. Do que adianta um produto sem serviço? Veja o caso da Apple! Veja o caso do carro que comprei no ano passado, em tese um sucesso de venda e de tecnologia, mas com um pré-venda e um pós-venda péssimos (não recomendo a ninguém, ou melhor, peço para não comprarem!). Achei mais um exemplo para explicar a importância do que está em volta do produto: um empresário no Innovation Day (http://www.c2i.org.br/) comentou que quando começou a desenvolver e comercializar seus produtos, eles davam muitos problemas, mas o que garantia a manutenção dos clientes era a qualidade do serviço (lógico, depois melhoraram). Mas a inovação tecnológica ainda é a base para a maioria dos fomentos públicos; o Brasil tem um potencial criativo enorme e o arcabouço de fomento à inovação ainda não está preparado a dar apoio a este tipo de inovações. Chegaremos lá.